Memorial


Memorial Carmelitas da Divina Providência

Inaugurado em 2 de dezembro de 2012, na data em que a Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência completou 113 anos, o Memorial é considerado o espaço mais precioso desta instituição religiosa, por seu valor histórico e sentimental. Está localizado em Cataguases, Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. 
 
Endereço: Praça Santa Rita, nº 270, Centro. Cataguases, MG. CEP: 36770-020
Telefone: 55 (32) 3422-1398
Funcionamento: Aberto à visitação de segunda a sexta-feira, de 14h às 16h. Aos fins de semana e feriados, a visitação pode ser feita com agendamento.
Coordenação: Gilmar Moreira Gonçalves (gilmarmoreirag@gmail.com). 
 
 
Relíquias sagradas, objetos sacros, pinturas, fotografias, objetos de uso pessoal das irmãs, objetos musicais, mobiliário, louças doadas à Congregação, livros, artesanatos e vídeos compõem o acervo. O ambiente é climatizado e com som ambiente, reproduzindo canções do universo orante carmelita. 
 
No projeto arquitetônico, assinado pela arquiteta Mariana Lessa, juntamente com a designer Liliana Tomaz, destaca-se o teto, iluminado em azul, representando o céu, que conduz o olhar ao altar, onde está a imagem de Nossa Senhora do Carmo, centro da fé carmelita. 
 
À direita do altar estão expostos objetos pessoais da fundadora da Congregação, Madre Maria das Neves, e da co-fundadora, Madre Bernadete, que estruturou e impulsionou a Congregação. À esquerda do altar estão objetos pessoais e de celebração eucarística de Dom Helvécio Gomes de Oliveira, que foi arcebispo de Mariana, MG, e figura fundamental na estruturação das obras sociais carmelitas. 
 
 
A disposição das peças é feita pelo coordenador do Memorial, o professor e historiador Gilmar Moreira Gonçalves, com a colaboração da Irmã Marlene Frinhani, sob supervisão da Superiora Geral da Congregação, Irmã Dazir da Rocha Campos. “O museu está sempre em construção, pois a obra carmelita continua viva e atuante”, afirma o historiador, que se inspira em outros museus nacionais e internacionais para organizar os diferentes ambientes. 
 
Em 2015, foram instaladas as mídias audiovisuais, dispostas nos quatro cantos do salão, com telas e fones de ouvido para que o visitante possa assistir aos vídeos de história oral que vêm sendo feitos nos últimos anos. São cerca de 50 entrevistas gravadas com Irmãs Carmelitas da Divina Providência, contando sua vida, apresentando suas obras sociais e evidenciando seus valores cristãos. 
 
Dispostas em bancadas e prateleiras, protegidas por vidros e iluminadas por lâmpadas brancas e amarelas, as relíquias sagradas e os objetos sacros ficam logo à esquerda de quem entra no Memorial. Em exposição, estão objetos de altar, peças que compunham as missas no início do século XX, um solidéu do Papa Pio XII, além de imagens de santos católicos . Dentre as peças consideradas sagradas estão restos mortais de santos e o Santo Lenho, que pela tradição seria um pedaço da cruz de Cristo, doado pelo Papa a Dom Helvécio, que por sua vez o ofereceu às Carmelitas. 
 
 
Em 2011, um ano antes de ser inaugurado o Memorial, começaram as ações de restauração do mobiliário e de algumas obras sacras, a organização e catalogação de todo o acervo e a obra de reestruturação do novo espaço. O grande salão que hoje abriga o memorial já foi um dormitório, onde repousavam as meninas, quando o Educandário Dom Silvério funcionava como orfanato, até à década de 1970. Hoje o Educandário continua atendendo a meninas carentes da comunidade local, em regime semi-integral. 
 
Inicialmente, o museu carmelita ficava na Sala de Memória, que funcionava onde hoje está o Espaço Cultural Madre Josefina, no térreo do Educandário Dom Silvério. O acervo aumentou e precisou ser transferido. A antiga Sala de Memória foi reformada e passou a funcionar como centro de eventos, valorizando o famoso painel "A Criação do Mundo" (pintado em 1956, por Emeric Marcier). Quem visita o Memorial também pode conhecer este espaço, que tem ambiente climatizado, sistema de som, telão e projetor de vídeo, banheiros, cozinha e varanda, destinado à realização de palestras, recepções e outros eventos. 
 
O Memorial recebe, com frequência, visitas de estudantes das escolas da cidade e de universitários de instituições como a UERJ, UFF, Unicamp, UFMG e outras, muitos deles de cursos de Arquitetura e Urbanismo, que geralmente vêm a Cataguases para conhecer suas obras modernistas. A cidade é conhecida por seu patrimônio cultural fortemente influenciado pelo Movimento Modernista Brasileiro, que marcou a primeira metade do século XX. Com a colaboração da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, que faz as indicações e muitas vezes agenda visitas de grupos e excursões, o museu carmelita faz parte do roteiro turístico local. 
 
Texto: Luciana Mendonça de Melo 









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E-mail: secretgeral@carmelitasdiviprov.com.br
Telefone: (31) 3225-4758

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Da Divína Providência