UM DOMINGO DIFERENTE NO MORRO DO CRUZEIRO

E foi mesmo! Desde a sua cuidadosa preparação. Vencendo a resistência dos que noticiavam sobre a violência local; o pároco insistindo sobre a carência, a pobreza material e espiritual dos moradores; quem já conhece a realidade, estimulando a participação. E rezando!

 

Reuniões para congregar, preparar, organizar ações sociais junto com a parte espiritual, angariar doações, confirmar presenças... E rezar!

 

Mais próximo do dia, uma tarde inteira de preparação dos visitadores: oração, reflexão, partilha, organização dos grupos. Em clima de oração!

 

Depois, o mutirão de limpeza do local para as ações coletivas. Muita animação, solidariedade,  removendo a sujeira, organizando com arte o espaço para a oração coletiva e pessoal; para consultas médicas, de enfermagem, com psicólogas, advogados, confissões, corte de cabelo, brinquedos com as crianças. E ainda, refeições dos missionários e voluntários: uma multidão de doadores, voluntários, auxiliares, profissionais nas mais variadas habilidades... e idades.

 

Dia 30 de novembro – A natureza fez a sua parte: dia claro,  brisa amena, o clima, a paisagem vista do alto... belíssimo domingo!

Vão chegando os missionários, voluntários de todas as comunidades da paróquia e de outros locais. Após o café partilhado, a solene Celebração: as orações do envio, a entrega do material; a chamada dos grupos, a unção. “Ide; Eu vos envio!”. Em seguida, cada quarteirão das ruas que sobem e descem as ladeiras do Morro – agora asfaltadas – foi visitado por um ou dois dos pequenos grupos de missionários. Levavam a acolhida da Igreja, a Palavra de Deus, a oração, a bênção; e o convite para participar das atividades  à tarde. As ruas do Morro ficaram coloridas, movimentadas, alegres, abençoadas!

 

E à tarde, após o almoço: no palco improvisado ao ar livre, contadores de história, brincadeiras para as crianças. Lá dentro, Louvor em grupo, Oração pessoal, Confissões, Consultas médicas, de Enfermagem, de Advocacia, Psicologia, corte de cabelo... Num canto, a máquina de “algodão doce” rodava, produzindo nuvens de doçura! E o povo?... Feliz!

 

Tudo se encerrou com a Missa. Muita gente! Missa cuidadosamente preparada. Iniciada solene e ternamente pelas crianças entronizando a imagem da padroeira Nossa Senhora das Graças. Piedosamente presidida por um Pároco que transbordava seu fervor e alegria; e que coroou a ação missionária paroquial com a catequese da homilia, bem preparada, sobre Zaqueu, convertido pelo olhar misericordioso e pela visita salvadora de Jesus.

As Pastorais assumiram fervorosamente, cada uma, sua parte. E a alegria transbordava: do povo visitado, dos missionários gratificados, dos voluntários reconhecidos, da multidão participante!

 

Ao final, os jovens deram seu recado com arte e fervor, encenando: “Todos somos Igreja”.

Fechou, com chave de ouro, o mutirão para organização final do espaço.

E nós, Irmãs, que sonhamos com este dia e dele participamos, recolhemos, no coração agradecido, as palavras de Jesus: “Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos”! (Lc 10,21)

 

Obra Social São José – Marimbá - Betim



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